terça-feira, 21 de maio de 2019

(1_EDFIS_LIC_NA_Guilherme_F_F_Dutra)Você sabia que seus ossos tem o poder de cicatrização?

Os ossos apresentam uma importante capacidade de cicatrização. Depois de quebrá-los, acidentalmente ou não, eles são capazes de regenerar-se e reparar o dano sofrido.
Dessa forma, diferentemente do que pensam, os ossos são estruturas vivas que constantemente sofrem mudanças. Para que ocorra a cicatrização e o remodelamento, esse processo, que aparentemente é simples, na realidade envolve diversas células de formação óssea.
Após uma fratura, ocorrem cinco fases de cicatrização óssea:
 A primeira fase, trata-se do hematoma, fase essa, que ocorre logo após ao trauma sofrido. O hematoma é um grande sangramento local na fratura ocasionando um edema.
 A segunda Fase, é a inflamação. Com a proliferação de células resultantes do hematoma, disporá a formação da angiogênese, e isto facilitará a chegada de várias células e mediadores químicos, como fibroblastos, condroblastos, fatores de crescimento tecidual, interleucinas, prostaglandinas e células mesenquimais.
  A terceira fase é a formação do calo mole, que é o resultado concreto do começo do reparo no dano causado com a formação de um tecido cartilaginoso, servindo como uma espécie de cola, estabilizando o osso fraturado e preparando-o para a consolidação da fratura.
 Em vista disso, a quarta e próxima fase, é a transformação do calo mole em um calo duro, visto que aquele tecido cartilaginoso formado na fase anterior, com o passar do tempo, gradativamente, foi se calcificando até se formar um calo de tecido ósseo, que até já se consegue ver em uma simples radiografia, diferentemente do tecido cartilaginoso.
 A quinta e última fase da cicatrização óssea é o processo de remodelação, fase essa, onde o excesso de tecido ósseo formado, será reabsorvido pelos osteoclastos.
Diante disso, é importante salientar que o tempo estimado de cicatrização óssea, vai variar sobre vários fatores, como a idade da pessoa, o tipo e tamanho do osso fraturado, gravidade da fratura e até mesmo a alimentação pode influenciar no estágio de cicatrização óssea.

Aplicação Didática: O  texto acima poderá ser utilizado para apresentar aos alunos os estágios de cicatrização óssea de maneira simples, didática e cronológica. Contribuindo assim, como um complemento do material didático utilizado na osteologia.

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