segunda-feira, 10 de junho de 2019

(1_EDFIS_LIC_NA_Miguel_Ferreira)LESÃO MUSCULAR NA COXA, A MAIS COMUM ENTRE OS ATLETAS VELOCISTAS

LESÃO MUSCULAR NA COXA, A MAIS COMUM ENTRE OS ATLETAS VELOCISTAS
O aumento da atividade física, a melhora da qualidade de vida e a necessidade de melhores resultados por parte dos atletas, têm levado a um aumento da incidência de lesões musculares relacionadas à prática esportiva.
As lesões musculares podem surgir de forma direta, como contusões dentro da atividade esportiva ou, o que é mais comum, de forma indireta, como durante uma corrida. Os músculos considerados sob risco são os músculos biarticulares que, por atravessarem mais de uma articulação, sofrem uma tensão maior durante a atividade física. São eles:
– Quadríceps
– Isquiotibiais
– Tríceps sural
Com base nos estudos do blog Instituto Cohen, na área de medicina do esporte, existe um predomínio de lesões musculares no sexo masculino (74,4%), com idade de aproximadamente 22 anos e com um tempo médio de pratica de esportes de 8 anos.                                 Dentro dessa perspectiva, o atletismo é o esporte em que mais foram registrados casos de lesão muscular, seguido de futebol e basquete. Em uma análise de 273 lesões musculares, 38,1% aconteceram durante a corrida e 14,7% no salto.
Lesões na coxa
Dentre as lesões musculares mais comuns, está a lesão na coxa. A coxa é composta por fibras que escorregam umas sobre as outras na hora do movimento. Quando o movimento não é uniforme, ou seja, contínuo, o risco de ocorrer um estiramento é grande.
Durante o chute, o músculo está contraído para gerar força sobre a bola. Por causa disso, os músculos posteriores são os mais afetados, podendo travar (contratura muscular) ou até se romperem.
Esta contusão costuma ocorrer quando a pessoa apresenta falta de condicionamento físico e não utiliza uma técnica adequada na hora de realizar um exercício. A falta de aquecimento antes dos exercícios e cansaço extremo também podem contribuir para o seu surgimento.
Os estiramentos das lesões musculares são classificadas em graus I, II e III.
Grau I – É o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5% do músculo).
 Grau II – O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5% e < 50% do músculo). A resolução é mais lenta.
 Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50% do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. O defeito muscular pode ser palpável e visível.
Na imagem abaixo, podemos ver a distensão do músculo quadríceps, localizado na face anterior da coxa. Ele envolve quase que completo o osso fêmur. Podemos ver também, os graus de estiramento, que vão do I ao III. O primeiro envolve uma pequena quantidade de fibras musculares, o segundo uma quantidade um pouco maior e o terceiro causa rompimento muscular.
APLICAÇÃO DIDÁTICA: Este material pode ser utilizado nas aulas em que o assunto seja sobre lesões musculares, para que os alunos possam tomar conhecimento sobre elas e saibam como prevenir, valorizando a importância do alongamento e aquecimento da musculatura antes de qualquer atividade física que possa ser vigorosa.
Referências:
Disponível em: <https://www.ativosaude.com/saude/lesoes-que-afetam-jogadores/>. Acesso em: 04 jun. 2019.

3 comentários:

  1. EDFIS_LIC_NB_GABRIELA_POZZEBON
    Muito interessante Miguel, sua postagem é muito bacana para o conhecimento dos alunos que as vezes não dao a importância necessária para os alongamentos achando que não são necessários.
    Parabéns pela sua pesquisa!

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  2. 1_EDFIS_LIC_NA_KAUAN_DOS_SANTOS_RIPKA
    Excelente material,bem elaborado!
    MUito útil para conscientizar pessoas que não fazem alongamentos antes das atividades físicas, pois pode trazer lesões graves.
    Ainda é muito interessante a questão dos músculos envolvidos,pois também nos faz entender melhor como pode ocorrer essa lesão.

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